A derrota acachapante da seleção brasileira para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014, por 7 a 1, reabriu com força as discussões sobre o modelo de gestão do futebol brasileiro e quais mudanças seriam necessárias. O assunto também apareceu na Fonte Nova, logo após o São Paulo derrotar o Bahia por 2 a 0 pelo Brasileiro.
Questionado se acreditava em alguma mudança de mentalidade em curto, médio ou longo prazo no futebol brasileiro, o goleiro Rogério Ceni citou a presidente Dilma como uma capaz de fazer as alterações ficarem mais rápidas.
"O Brasil precisava ter mais gente que entenda de futebol. Se necessita oxigenar todos os setores, não só trocar técnico ou jogador. A oxigenação precisa vir de cima. Quem sabe, com a campanha política, a nossa presidente não se mexa um pouco, já que ele vai sentir um pouco o impacto da perda da Copa. Que ela resolve, ela tem poder para isso, para melhorar alguma coisa. Em época de eleição, as pessoas sempre tentam fazer alguma coisa melhorar", declarou.
O capitão são-paulino voltou a lamentar o baixo público do Brasileiro se comprado à Copa do Mundo e voltou a cobrar que a CBF ajude mais os clubes nacionais.
"Não tem mais gente nos estádios porque não tem estrutura. A nossa confederação tem uma situação financeira confortável e nada é feito para as equipes. A CBF deveria trabalhar para as equipes e não para si própria. Faturando absurdos, absurdos e absurdos, e os times vivendo em uma pindaíba desgraçada", analisou.